Inspirado no filósofo alemão Martin Heidegger, o painel abordou a previdência sob a ótica de “antecipar o futuro”, destacando o papel dos investimentos alternativos como caminho para diversificação e sustentabilidade de longo prazo. A moderação foi conduzida por Éder Carvalhaes, Chief Pension’s Un-Boring Officer da ECARVA Agência de Consultoria, que abriu o debate com leveza: “o professor Balera já deu uma aula sobre Heidegger, então o que eu resolvi fazer foi consultar a minha AI, que programei até com sotaque carioca. Mas a verdade é que o tema nos obriga a olhar para frente e pensar como antecipar riscos e oportunidades.”
Henry Oyama, diretor de Estratégias de Investimentos da Hashdex, destacou o papel estratégico das alternativas: “quando falamos em antecipar o futuro, falamos em estruturar portfólios capazes de resistir à volatilidade. Investimentos alternativos trazem descorrelação e novas fontes de retorno, essenciais para planos que buscam longevidade.”
Na visão de Antônio José D’Aguiar, diretor AETQ de Investimentos da BASF Sociedade de Previdência Complementar, esse movimento deve ser pautado por governança e análise criteriosa: “não se trata de correr atrás de modismos, mas de planejar com consistência. Antecipar o futuro é olhar além da renda fixa e da renda variável tradicionais, e incorporar alternativas de forma prudente e responsável.”
Éder reforçou que a filosofia de Heidegger, ao propor a antecipação como modo de estar no mundo, dialoga diretamente com a previdência: “a antecipação aqui não é adivinhação, mas preparação. É construir hoje os caminhos para que, no futuro, os participantes encontrem segurança e liberdade.”
O painel concluiu que os investimentos alternativos, quando bem estruturados, permitem que a previdência complemente sua função essencial: oferecer confiança no presente e projetar o futuro com responsabilidade.