A previdência complementar fechada vive um momento de grandes desafios e oportunidades. Em meio às transformações sociais, tecnológicas e regulatórias, o VII Seminário de Previdência Complementar em Debate trouxe à tona a reflexão sobre o futuro do sistema a partir de um olhar humano, estratégico e multidisciplinar.
Inspirado em pensadores como Amartya Sen, Hans Jonas, Paul Ricoeur, Martin Heidegger e Byung-Chul Han, o encontro reforçou que pensar previdência é também pensar sociedade, longevidade, sustentabilidade e liberdade.
Durante todo o dia, dirigentes, especialistas e autoridades debateram como alinhar a previdência privada às novas demandas da “maratona da vida” — marcada pelo aumento da longevidade, pela busca de autonomia financeira e pelo papel social dos fundos de pensão.
Com a parceria institucional da APEP e do IPCOM, o evento consolidou-se como espaço de diálogo e construção coletiva, oferecendo perspectivas para fortalecer a confiança dos participantes e ampliar o papel transformador da previdência no Brasil.
O presidente da APEP, Herbert de Souza Andrade, deu as boas-vindas aos participantes do VII Seminário, reforçando a relevância do encontro e o papel das entidades na construção de uma previdência complementar mais sólida e inclusiva.
Em suas palavras, o Seminário “não é apenas um espaço de debate técnico, mas um exercício coletivo de reflexão sobre o futuro da previdência e da própria sociedade”.
Herbert destacou ainda a importância da parceria institucional:
“A união entre APEP e IPCOM tem se mostrado fundamental para ampliar a representatividade do setor e fortalecer o diálogo com autoridades, patrocinadores e participantes.”
Ao final de sua fala, deixou uma mensagem de confiança e propósito:
“Estamos aqui para reafirmar que a previdência complementar é um instrumento essencial de liberdade, de planejamento de vida e de contribuição para o desenvolvimento do Brasil.”
Abertura Institucional: Parceria entre APEP e IPCOM reforça o diálogo com o Governo
A abertura institucional reuniu quatro vozes que simbolizam a força da parceria entre APEP e IPCOM, além do diálogo constante com o Ministério da Previdência Social. Ana Paula De Raeffray, vice-presidente do IPCOM, destacou a importância da união entre as entidades: “o Herbert foi muito gentil em mencionar a extrema harmonia que a gente tem para criar esses eventos entre a APEP e o IPCOM. Realmente foi uma dupla que deu certo, são complementares e isso é muito importante.”
Herbert de Souza Andrade, presidente da APEP, reforçou esse espírito de colaboração ao agradecer a presença das autoridades e participantes: “é uma grande alegria, mais uma vez, ver esta casa cheia para debater a previdência complementar.” Ele enfatizou que a adoção de pensadores como inspiração dos painéis representava um passo inovador: “este ano resolvemos trazer um pouco de algumas linhas de pensamento para enriquecer o debate sobre previdência privada.”
Na sequência, Paulo Roberto dos Santos Pinto, secretário do Regime Próprio e Complementar do Ministério da Previdência, chamou atenção para a relevância do setor: “não se trata apenas de discutir modelos de financiamento, mas de reconhecer que a previdência complementar é parte essencial do nosso pacto social.”
Encerrando, Wagner Balera, presidente do IPCOM, deu o tom filosófico e humano ao encontro: “pensar previdência é, em última análise, pensar liberdade e responsabilidade. Estamos aqui para reafirmar que o sistema precisa ser sólido, inclusivo e preparado para o futuro.”
O painel de abertura deixou clara a mensagem de que o VII Seminário nasce do trabalho conjunto entre instituições e autoridades, com a missão de fortalecer a previdência complementar brasileira como instrumento de desenvolvimento e de cidadania.