Newsletter periódica
Edição 11
2025
Realizado em 26 de junho de 2025, o webinar Horizontes da APEP, em parceria com o IPCOM, reuniu especialistas de diversas áreas para discutir um dos temas mais críticos do momento: a segurança da informação.
Mediado por Herbert de Souza Andrade, presidente da APEP, o evento destacou que segurança cibernética não é apenas uma pauta de tecnologia, mas um pilar de governança, cultura organizacional e responsabilidade institucional.
Thiago Calçada (Mercer Brasil) trouxe um panorama global de riscos interconectados, mostrando como a desinformação e a polarização também estão na raiz dos ataques cibernéticos. Já Francisco Fernandes (PFM) revelou fragilidades ainda presentes nas EFPCs, com exemplos reais de invasões, vazamentos e pedidos de resgate de dados.
Augusto Tavares (Vivest) e Marina Fabro (Data A / MAPS+Data A) aprofundaram as implicações da LGPD, reforçando que a proteção de dados pessoais exige não só compliance, mas mudança cultural nas organizações. Marina alertou para riscos crescentes como phishing, whaling e falhas em APIs, além de práticas ineficientes de controle de sistemas fragmentados.
Especialistas da WTW Brasil, como Evandro Oliveira e Ana Albuquerque, apresentaram o risco cibernético como risco de negócio, detalhando estratégias de mitigação, fluxo de resposta a incidentes e a importância do seguro cibernético. Ana reforçou: "não há risco zero, mas é possível controlar a resposta".
O evento também abordou a importância da relação com fornecedores, a adoção de autenticação multifator, políticas de prevenção e a necessidade de treinamento contínuo, incluindo testes práticos com colaboradores.
Conclusão: um chamado à vigilância contínua
Ao final do evento, Herbert de Souza Andrade sintetizou a mensagem principal: “Segurança da informação não é só uma pauta técnica. É mais do que isso: é uma responsabilidade institucional.”
A jornada por dados protegidos, sistemas seguros e boas práticas é contínua e exige o envolvimento de todos. O webinar deixou claro que, para enfrentar os desafios do presente e do futuro, os fundos de pensão devem investir não apenas em tecnologia, mas principalmente na construção de uma cultura sólida de segurança e conscientização — protegendo não só dados, mas também as histórias, as pessoas e os propósitos que movem o setor.
