O "Quick Talk – Certificação: Caminho para a Liderança Responsável" reuniu especialistas de destaque do setor para discutir a importância da certificação no desenvolvimento de uma liderança ética e eficaz.
A conversa foi mediada por Ronaldo Gallo, sócio do escritório Madrona Fialho Advogados, que enfatizou o papel das certificações como ferramentas fundamentais para garantir uma governança responsável. Ele compartilhou a vivência prática nas entidades: “O desafio é transformar a certificação em instrumento efetivo de transformação cultural dentro dos fundos, promovendo responsabilidade, transparência e foco no longo prazo”.
Carolina Otsuru, coordenadora de educação executiva e colaborativa da FIPECAFI, destacou que a certificação é uma das maneiras mais eficazes de garantir que os líderes tenham não só as competências técnicas, mas também a integridade necessária para lidar com os desafios éticos que surgem no cenário corporativo. “A certificação ajuda a criar uma base sólida para a responsabilidade em todas as decisões”, afirmou.
Guilherme Campelo, diretor de Licenciamento da PREVIC, complementou a discussão ao apontar que a busca pela certificação deve ser contínua, pois a evolução das regulamentações e a adaptação aos novos tempos exigem uma postura proativa. "Investir em educação e em uma cultura de aprendizagem contínua é fundamental para a liderança responsável no nosso setor", disse. Ele também destacou a perspectiva do mercado: “O investidor olha para a governança. A liderança precisa estar preparada, e a certificação é um sinal claro de comprometimento com padrões elevados”.
Luciana Machado, superintendente acadêmica da FIPECAFI, reforçou que a certificação vai além da competência técnica, sendo essencial para promover a transparência nas decisões, o que é crucial para a confiança dos investidores. Ela ressaltou ainda que líderes bem preparados têm um impacto direto na solidez das entidades e na sustentabilidade dos fundos de pensão.
O painel concluiu que a certificação não deve ser vista apenas como uma obrigação, mas como uma verdadeira oportunidade de aprimorar as práticas de gestão e governança, que são fundamentais para o sucesso a longo prazo das entidades do setor. O painel também reforçou a importância de unir conhecimento técnico à postura ética na gestão dos recursos previdenciários, apontando a certificação como ferramenta essencial para garantir a confiança dos participantes e a perenidade das instituições.